Quando a distopia de uma cena de filme vira a realidade do cotidiano profissional de milhares de pessoas, é claro que o medo aparece. Vivemos tempos de questionamentos sobre a tecnologia, o que não é nenhuma novidade. Foi assim com a internet, com os smartphones e tantas outras inovações. Mas talvez hoje a dúvida seja mais pessimista. Afinal, a inteligência artificial vai nos substituir?
Vamos responder essa dúvida com um recorte da realidade aqui do Palavra Pronta, que viveu a ansiedade de entender melhor o que era o tal do “ChatGPT”.
Começo citando uma frase que muito nos impactou: “Não tenho medo da tecnologia, mas da desumanização”.
A tecnologia, seja ela através de melhorias que todos concordam serem positivas, como aparelhos médicos, TVs, evolução na educação, ou mesmo os mais controversos como o ChatGPT ou carros autônomos, tem algo em comum: é preciso senso crítico para utilizar tudo isso da melhor forma!
E foi com isso em mente que começamos uma pesquisa mais aprofundada para entender até onde as IAs iriam para “roubar” nossos empregos. Surpreendentemente, não foi nada assustador se deparar com o que era oferecido: revisões de pequenos trechos, ajuda com sinônimos de palavras que tanto fazem falta na criação de um poema, ideias para temas, sugestões de legendas, transformação de imagens em arquivos de Word e até mesmo em planilhas. Não parece alguém trabalhando para ajudar?
Pois é, foi ali que tudo ficou mais claro: a IA é apenas um auxílio, uma indicação de caminho… um “colaborador virtual” ajudando nas rotinas!
Não é preciso ter medo dos softwares inteligentes que rodam por aí. O encantamento de uma poesia escrita com amor, com paixão, uma carta de despedida, um bom livro policial, um roteiro para um filme de terror, a análise do que uma crítica quer dizer e como respondê-la, tudo isso depende da criatividade, tão única, de um ser humano!
As reviravoltas e caprichos que só um ser humano vive, nada vai substituir! Fugimos da obviedade da lógica constantemente em nossas vidas, e está aí o encantamento! Esse “encantamento” nos meios de comunicação, sejam eles a literatura, redes sociais ou a própria TV, nunca vai ser substituído por nenhuma tecnologia ou inteligência artificial…
É preciso transitar entre os dois mundos. Não há motivos concretos para ter pânico de algo inevitável, como a tecnologia, pois afinal, se tudo virar “sintético” demais, a humanidade vai mesmo acabar.
Não é esse o caminho! Que viva então essa sinergia entre a criatividade humana e a lógica das IAs. Estamos aqui para aprender mais e mais…
Texto escrito ( sem IA, diga-se de passagem) por Ariane Andrade.
